| ORQUESTRA | FITA | NARRADOR | PROJEÇÃO | SPOT 1 | SPOT 2 |
| [regida ao vivo] | [slides] | [narrador] | [orquestra] | ||
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| ORQUESTRA TOCA TODA A PEÇA,... | [luz total] ... após o último som: | ||||
| ... tudo, imediatamente escuro | |||||
| Slide 1 - Slide branco | |||||
| Slide 1 - Slide 12 (contraste do 1) em seguida slides intermediários "da semelhança ao contraste pela transformação" 2 à 12 |
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| 2. | |||||
| 3. | |||||
| 4. Slide 3 | |||||
| 5. | |||||
| 6. | |||||
| [7.] | |||||
| [8.] | |||||
| [9.] | |||||
| [10.] | |||||
| [11.] | |||||
| [12.] | |||||
| segurando um cabo de vassoura, diz: (com gestos) "Eis um cabo de vassoura." | foco no narrador | ||||
| "Ele possui dois extremos. Sabemos onde acabam os extremos." | |||||
| "Não sabemos, porém, onde começam." | |||||
| "De um extremo ao outro tudo é transição ou, melhor, tudo é cabo." | slide 13 - Extrême = contraste | ||||
| "Se cortamos o extremo surge sempre um novo extremo, mas o cabo fica mais curto." | |||||
| "Extremos são limites. Limites materiais pois, ou limites da percepção." |  Slide 14 - Entre os extremos há |
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 15. Trans |
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 16. Transição |
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| "O extremo agudo e o extremo grave limitam a tessitura da voz e dos instrumentos." |  17. Transição = (des)envolvimento |
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| voz + instrumentos, v ^ irregularmente ... |  18. Som |
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| ... (uns lentos, outros + rápidos... | |||||
| ... defasando as entradas). | |||||
| "Vejamos agora um exemplo com vocês:" |  19. Altura |
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| "assobiem baixo e depois o mais agudo possível, repetindo o exercício várias vezes." |  20. [v ^] |
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| [o público participa assobiando] | ... | ||||
| "E agora com a voz: ao meu sinal, os da esquerda cantam um som bem grave..." | |||||
| "... e os da direita um bem agudo. Os instrumentos nos ajudarão." | |||||
| v e ^ | [o público participa cantando diversos sons] | ||||
| "Os instrumentos são uma extensão da voz. Não existe voz que ultrapasse estes limites: " | |||||
| Piano toca: dó3 e logo fá7 | |||||
| "Já os instrumentos abrangem extensão bem maior: " | |||||
| piano toca: lá1 e logo dó9 | |||||
| flautim toca lá8 e Tuba toca sol2 | |||||
| "Só com sons eletrônicos podemos alcançar os limites da nossa audição." | |||||
| "Eis um som eletrônico agudíssimo, das inaudíveis regiões ultrassônicas, somente perceptíveis..." | |||||
| "...a alguns animais, como o morcêgo. É registrado como som comum pelo osciloscópio." | |||||
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Osciloscópio: 30.000 Hz (ampliado?) |
[mostrando o osciloscópio - NOTA: som gravado e imagem como slide.] |  Osciloscópio [*] |
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| "O nosso som, em seguida, terá a sua freqüência gradativamente diminuída o que provocará..." | |||||
| "...um 'glissando' descendente. Cada qual de nós começará a perceber o som em instantes diversos..." | |||||
| "...porque o limite da nossa audição varia de pessoa a pessoa, e decai com a idade." | |||||
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| "Quanto mais grave o som, tanto mais rugoso. A partir de 30 Hz, istó é 30 vibrações por segundo,..." | |||||
| "...começamos a distinguir os impulsos e com a diminuição do número de vibrações por segundo..." | |||||
| "...saimos da 'dimensão' altura para entrar na dimensão 'ritmo'. O que muda não é o fenômeno,..." | |||||
| "...mas a nossa percepção." | |||||
| "O seguinte exemplo é de Pierre Schaeffer, compositor e pesquisador francês." | |||||
| "Primeiro ouvimos 1 impulso por segundo, em seguida 2, 4, 8, 16, 24 o que representa o limite..." | |||||
| "...para o nosso ouvido ainda distinguir a sucessão de notas; agora 32, 64, etc..." | |||||
| "...até que a noção 'altura' se estabelece nítidamente." | |||||
| "Tudo isto pode ser comparado com o processo cinematográfico. A impressão de movimento..." | |||||
| "...é resultado da sucessão rápida de imagens. Basta rodar-se um filme mais lentamente..." | |||||
| "...e logo distinguimos as diversas fotografias e a ilusão de movimento se perde." | |||||
| Orquestra: ff (triangulo fusas) | |||||
| pausa com fermata | |||||
| "O silêncio tem o seu contraste extremo na intensidade fortíssima." | |||||
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| "Entre o silêncio e o auge sonoro, temos uma grande gama de estágios e a transição do..." | |||||
| "...crescendo e do decrescendo." | |||||
| "Peguem o programa, ou qualquer texto, comecem a ler baixinho crescendo pouco a pouco..." | |||||
| "...até alcançar o limite do gritado, diminuindo depois a intensidade gradativamente até o silêncio." | |||||
| 0 < > 0 | 0 < > 0 [fita e público] | 0 < > 0 | 0 < > 0 | ||
| "Há também atitudes e emoções que são extremas,... são mais importantes para a força da obra." | |||||
| I até S | I até S | ||||
| "O violoncelo quer iniciar uma melodia sem, porém, consegui-lo porque o flautim está fazendo troça." | |||||
| "O celo perde a paciência, responde furiosamente deixando o flautim so, mas vitorioso." | |||||
| Tuba + flautim | |||||
| "Os extremos se tocam: flautim e tuba tocam uníssono espelhando-se em seguida." | |||||
| "O som muito agudo beira ao silêncio, o som muito grave é ritmo rapidíssimo e..." | |||||
| "...o ritmo extremamente lento beira o silêncio." | |||||
| violoncelo: toca som 2" com fermata | |||||
| ... | + fita de player piano | ||||
| A arte é explorar os opostos e tecer transições. Cada obra é uma investida da arte de transformar." | > | ||||
 A Missa |
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| A Miss | |||||
 O Míssil |
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 slide poesia de José Paulo Pais |
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| Tocar obra inteira de novo | < | ||||
| [ FIM ] | [ FIM ] | [ FIM ] | [ FIM ] | [ FIM ] | [ FIM ] |
| NOTA 1: indicações entre colchetes [ ] são acréscimos não presentes no manuscrito. | |||||
| NOTA 2: As imagens que apresentam um asterisco entre colchetes [*] não são as originais. Foram incluidas em substituição das imagens não localizadas. | |||||
| NOTA 3: A Fita não foi localizada, sendo todos os arquivos de som desta apresentação, um acréscimo nosso para permitir se ter uma idéia menos incompleta do evento. |
Edição e design desta página: Maurício Falcão Santana,
2003-2004
Esta página foi criada em 15 de Setembro de 2003 e atualizada no Sábado, 24 de Abril de 2004